Conheça 10 locais que guardam a história da classe operária em Porto Alegre

Separamos 10 desses locais:

O projeto Caminhos Operários, criado pelo historiador Frederico Duarte Bartz, resgata a memória de locais que marcaram a história dos trabalhadores na Capital. 

Antigamente Praça Senador Florêncio, o local foi palco de momentos decisivos para a história do movimento operário da Capital e de diversas categorias de trabalhadores.

A última sede do jornal foi na Rua dos Andradas nº 505.

Entre 1895 e 1900, a Gazetinha abriu espaço para a publicação de notícias, textos e ilustrações sobre o movimento operário e sobre socialismo.

A região onde hoje está o Parque Moinhos de Vento, foi, entre o final do século XIX e o começo do século XX, uma importante área de atividades recreativas de militantes operários e de suas famílias.

A categoria dos trabalhadores gráficos foi uma das primeiras a se organizar em POA. Em 1905, o Grêmio era a entidade que congregava a categoria e tinha sua secretaria na Vasco Alves, nº 29 - hoje, 341

Esse foi um momento chave, em que o movimento operário mostrou sua força.

Em 1906, quando POA viveu sua 1ª Greve Geral, os grevistas paralisaram a construção da Hidráulica e ocuparam o terreno. 

O imóvel na Rua da Aurora, nº 1678 - atual Dr. Barros Cassal, nº 790 - foi palco, a partir de 1907, de reuniões do movimento operário porto-alegrense e de momentos importantes da causa operária.

Criada em 1908 para a educação de imigrantes italianos, a sede no nº 37 C da Rua General João Telles foi importante ponto de atividades de militantes anarquistas e de encontro de entidades sindicais.

Onde hoje existe a floricultura Winge, na Zona Sul, viveu, em 1884, o imigrante Josef Winge, importante nome da organização camponesa no RS e um dos fundadores do Syndicato Agrícola da Tristeza

Era uma associação criada por imigrantes alemães. Sua sede na Rua Comendador Azevedo, nº 26, foi palco de ações importantes do movimento operário no fim dos anos 1910.

Em 1911, no nº 102 - hoje nº 103 - da Lopo Gonçalves estava a sede da UEP, criada em 1906 pela categoria dos padeiros, uma das mais combativas na Primeira República.

FOTOS: Google Street View e joana berwanger

WEBSTORIE: ANNIE CASTRO

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TEXTO: PROJETO CAMINHOS OPERÁRIOS E ANNIE CASTRO