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5 de outubro de 2014
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18:08

Filas e demora para votar em algumas seções eleitorais de Canoas

Por
Sul 21
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| Foto: Nícolas Pasinato
Maior número de idosos pela parte da manhã,  mais cargos para escolher e problemas de identificação no sistema biométrico são algumas das justificativas para a demora | Foto: Nícolas Pasinato

Nícolas Pasinato

A eleição em Canoas, na Região Metropolitana, tfoi marcada pelo registro de filas em alguns locais de votação até o final da manhã deste domingo (5). Nos colégios Maria Auxiliadora, localizado no centro da cidade, e na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Germano Witrock, no bairro Igara, o tempo de espera para votar era de aproximadamente 1 hora no horário próximo ao meio dia. Conforme o relato de alguns mesários, as justificativas para a demora são variadas: muitos idosos optando por vota na parte da manhã, um número maior de cargos para escolher e problemas de identificação no sistema biométrico. A votação segue até às 17 horas.

A coordenadora da 66ª Zona Eleitoral do município, Sílvia Sarturi, afirma que até o momento não chegaram reclamações referentes ao tempo de espera para votar. Conforme ela, até o momento também não houve o registro de boca de urna. No Colégio La Salle, no Centro, o movimento foi intenso pela manhã. A dona de casa Ivone Cardoso de Abreu afirma que nas últimas eleições, em 2012, o processo de votação foi mais rápido e acredita que isso se deve ao menor número de candidatos para eleger naquele ano. Na ocasião, foi escolhido prefeito e vereadores. “Esse ano tive que trazer uma colinha, pois são muitos números”, diz Ivone.

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A bancária Juliana Gnoatto Nunes foi acompanhada de sua cadela “Preta” na votação| Foto: Nícolas Pasinato

A presença de idosos no La Salle pela manhã era marcante. Além disso, muitas crianças acompanhavam os seus pais no momento da votação. É o caso de aeronauta Claus Fritzen, que carregava a sua filha de dois anos no colo no momento de votar. Nesse pleito, ele sentiu falta de um acesso maior de propaganda eleitoral para candidatos que concorrem às eleições proporcionais (deputado estadual e federal). “Há pouco tempo na televisão para eles apresentarem as suas propostas. Fica mais difícil de escolher. Tive que pesquisar na internet alguns candidatos que conhecia para tomar minha decisão”, conta Fritzen.

Não são só as crianças que acompanham os seus pais nas zonas eleitorais. A reportagem registrou também a presença de cachorros na companhia de seus donos. A bancária Juliana Gnoatto Nunes costuma levar a sua cadela “Preta” para todos os lugares. Neste domingo (5), não poderia ser diferente. Em relação às eleições, ela lamenta a falta de propostas de grande parte dos candidatos e critica o excessivo número de partidos.

O empresário Diógenes Ioris possui crítica semelhante. “Faltaram propostas por parte da maioria dos candidatos e sobraram ataques mútuos nestas eleições”, avalia. Ioris, que fez questão de voltar de viagem para Canoas, considera fundamental o cidadão exercer o seu direito ao voto. “Passei pela ditadura e pela repressão daquela época. Temos a responsabilidade de exercer nosso papel de cidadão e contribuir para consolidar com a democracia. Para isso, é necessário a participação de todos”, defende o empresário.

Voto em trânsito

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A modalidade permite o voto para presidente e vice-presidente da República | Foto: Nícolas Pasinato

O Colégio La Salle, no Centro, é um dos cinco locais do Estado onde pode ser feita a votação para quem está fora do domicílio eleitoral. Alan Vessozi, que há pouco tempo morava no interior do Estado e hoje mora em Sapucaia do Sul, fez questão de ir até Canoas, acompanhado de sua família para votar. A modalidade permite o voto para presidente e vice-presidente da República. A possibilidade de votar fora do domicílio está acessível somente a eleitores que, entre 15 de julho e 21 de agosto, fizeram solicitação junto à Justiça Eleitoral.

No início da tarde, o promotor eleitoral João Paulo Fontoura de Medeiros ingressou com ação judicial para agilizar o processo de limpeza das seções eleitorais, dada o grande registro de santinhos  jogados em frente aos locais de funcionamento das seções eleitorais.

 

 

 

 

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