Adeli Sell (*)
Desde o nascimento do PT, seus militantes sempre foram mais engajados do que os filiados de outros partidos. Sempre houve alguma razão para motivação; e sempre se trabalhou o convencimento político pela crença no ideário do partido.
De repente, perdermos a disputa do projeto e de governo para as “fake News” e um golpe midiático, com o concurso do Congresso e de setores do Judiciário em conluio com o Ministério Público, mais os setores atrasados do empresariado.
E como num passe de mágica, a direita (entocada) sai a campo, atacando a tudo e todos, deixando tontos amplos setores da esquerda e de democratas, pois achavam que não havia uma direita tão radical nem com capacidade de mobilização.
Surgem “movimentos” como o MBL negando a política e fazendo acusações. Surgem com clareza as milícias. Ou seja, o Esquadrão da Morte volta com determinação de matar.
E agora são eles desnudados como o que há de pior na sociedade.
Porém, nem os infortúnios trazidos pelo governo e seus asseclas nos fazem marchar lentamente e com pouco engajamento ao Projeto Lula presidente e sua proposta de aliança nacional para reconstruir o país.
Parlamentares fazem cálculos eleitorais.
Militantes esperam por ordens de gabinetes.
O que está nos faltando para maior e mais ousado engajamento?
Motivos temos de sobra para mais engajamento: Lula não deve nada.
O PT ainda é o grande partido da esperança.
A direita está se esfarinhando.
É hora de levantar a voz em defesa de um novo Brasil. Um Brasil com Lula de novo.
Espera-se por amplas e fortes chapas para as Assembleias e Câmara Federal.
É hora de mais ousadia e mais engajamento.
Vamos enfrentar o atraso e avançar pelo caminho da democracia e da participação
(*) Professor e escritor
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