Roberto Liebgott (*)
Ela promoveu,
instigou,
mentiu,
esbravejou,
incitou a violência,
blefou,
perdeu.
A tirania exige do tirano pelo menos cinco qualidades:
Ser um alfabetizado político;
Ser um agregador populista;
Ter capacidade discursiva;
Ser um pouco inteligente;
Ter os pobres ao seu lado.
O tirano em questão é:
Um completo analfabeto politico;
Um agregador de lunáticos, fanáticos, racistas, de uma burguesia corrupta e escravocrata;
Um orador sem conteúdo, faltam-lhe os verbos, os sujeitos e predicados;
Uma pessoa de pouca inteligência, no caso concreto, encontra-se à quilômetros de distância;
Um tirano longe dos pobres, os que buscam incessantemente por emprego, pão, segurança e esperança.
Nada que a besta possa oferecer com sua tirania.
Mas ela tentou e tentará outras vezes.
Cabe às instituições democráticas darem um basta e os outros, todos nós, deixarmos o medo de lado. A besta bem que tentou, não levou! Mas estamos pagando a conta das despesas de sua ambição insana, de seus intentos arrogantes e criminosos.
Ou alguém pensa que os branquelos de verde e amarelo vão pagar os custos de sua ignorância, ódio e intolerância? Por certo que não!
A conta chegará nas nossas casas, nos boletos de água, luz, gás, na carne e ossos do açougue, no pão, no leite e nas farmácias. No transporte público, na gasolina e no diesel.
A besta esbravejou, não levou, mas ainda pretende o trono da tirania. Se deixarmos ela volta pra ameaçar.
(*) Coordenador do CIMI-Sul (Conselho Indigenista Missionário)
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