Opinião
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27 de julho de 2018
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10:33

Sartori, o professor que faz sangrar os professores gaúchos (por Lucia Camini)

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Sul 21
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Sartori, o professor que faz sangrar os professores gaúchos (por Lucia Camini)
Sartori, o professor que faz sangrar os professores gaúchos (por Lucia Camini)
“Sartori é o professor que parcela e atrasa salários dos educadores”. (Foto: Joana Berwanger/Sul21)

Lucia Camini (*)

É uma contradição muito grande o que acontece no Rio Grande do Sul, mas bem típica de governos voltados às elites que querem destruir o Estado. Sartori, governador do RS, é professor e filósofo. Já foi para a sala de aula. Sartori, professor, está destruindo a Educação gaúcha e fazendo sangrar os professores e todos os servidores públicos estaduais há mais de 30 meses, quando assumiu o governo.

Sartori é o professor que parcela e atrasa salários dos educadores, miserabilizando a situação dos trabalhadores em Educação, fechando escolas, unificando turmas, tomando decisões que criaram uma das piores crises na Educação gaúcha em toda história, o que parece ser uma das prerrogativas dos governos do MDB, pois Temer faz em nível nacional o desmanche nos avanços educacionais implementados com muita luta nos governos Lula e Dilma.

O desgoverno Sartori coloca sobre os ombros da classe trabalhadora gaúcha todo o peso de uma crise que o Rio Grande do Sul enfrenta há muito tempo. Mas jamais iremos aceitar que tentar resolver a crise seja sinônimo de sangrar o povo gaúcho e vender os patrimônios do Estado, como tem feito Sartori, o pior governador da história do Rio Grande. Sartori nem merece ser tratado como professor.

Este Estado já viveu experiências que mostraram ser possível desenvolver socioeconomicamente por meio de políticas democráticas, participativas, construtivas e que respeitem os direitos do povo trabalhador. Vivemos isso no governo Olívio Dutra, que nunca atrasou nem parcelou salários. Como secretária de Educação no governo Olívio, valorizamos os trabalhadores em Educação como nunca antes neste Estado. Mas Sartori, em vez de ter aprendido com Olívio como se governa o Rio Grande do Sul, prefere fazer o povo gaúcho sofrer, pois negligenciar a remuneração correta pelo trabalho é tirar das pessoas a dignidade e negar a condição delas como cidadãs. E isso não podemos mais aceitar.

(*) Professora e ex-secretária de Educação do Rio Grande do Sul

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As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21.

 


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