Opinião
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23 de junho de 2014
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11:31

O perigo da censura por opinião (por Jorge Branco)

Por
Sul 21
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O perigo da censura por opinião (por Jorge Branco)
O perigo da censura por opinião (por Jorge Branco)

A delegação equatoriana foi a primeira a fazer repercutir através de suas redes sociais a festiva recepção dos gaúchos para a Copa. Nos primeiros jogos em Porto Alegre pode-se perceber o movimento gerado pelo mundial. As ruas da capital estão tomadas pela alegria das torcidas. O número de turistas estrangeiros circulando pelo estado será pelo menos o dobro do que foi previsto inicialmente pelo Ministério do Turismo. Por aqui o otimismo sempre prevaleceu. A autoestima que a Copa traz manifesta as mudanças que pudemos presenciar nestes últimos anos. Hoje o Brasil é a 7ª economia do mundo e nós gaúchos vivemos um momento de desenvolvimento econômico e social que supera a média nacional em quase todos os indicadores.

O insistente negativismo fomentado em pautas como a da segurança durante o mundial tenta iniciar um debate com falsas informações e que só instiga o senso comum ao gerar uma insegurança desnecessária na população. O envio de policiais para a capital foi feito de forma estratégica para que nenhum município do interior fosse prejudicado. Equipamentos foram adquiridos e métodos de operação foram preparados. Temos em funcionamento um Centro Integrado de Comando e Controle que é um investimento de futuro para a segurança pública. Muda a qualificação tecnológica da infraestrutura e também de pessoal nas ações. Melhora a qualidade dos serviços públicos. Não é novidade que além do legado de obras públicas teremos um grande aquecimento na economia, um salto na geração de renda.

No período preparatório para a Copa, 49 mil gaúchos frequentaram cursos gratuitos de qualificação. A Rede Escola de Governo, em parceria com universidades públicas e comunitárias, já realizou 139 cursos de extensão que beneficiaram 18 mil servidores e agentes sociais em mais de 300 municípios. Através dos programas Pronatec Turismo, Copa na Empresa e Tchê Qualifica, também viabilizados pelo Governo do Estado, foram 10 mil vagas. Em três anos foram qualificados mais de 184 mil profissionais. Registramos hoje a menor taxa de desemprego no estado dos últimos 22 anos.

A produção industrial cresceu 7,4%. O programa Microcrédito Gaúcho já liberou mais de R$ 360 milhões para pequenos negócios nos municípios. A parcela do orçamento anual para a saúde chegou a 12%. Houve aumento na renda per capita, mas também uma melhor distribuição de renda.

É um equívoco cair no pessimismo que nega os avanços do Rio Grande do Sul. Há uma sintonia entre as políticas públicas para que o crescimento aconteça de maneira transversal, para que a qualidade de vida melhore em todas as cidades. Também para que melhore a segurança, a saúde, a educação. Não nos deixemos levar por uma visão embaçada do desenvolvimento. Que se permita a difusão das informações corretas e a censura por opinião não fomente este pessimismo de poucos.  

Jorge Branco é secretário do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas do Rio Grande do Sul.


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