O ministro da Saúde de Isreal, Nitzan Horowitz, disse nesta terça-feira (30) que há indicativos de que indivíduos vacinados contra a covid-19 nos últimos seis meses ou que tenham recebido a dose de reforço de uma vacina estejam protegidos contra a variante Ômicron, de origem africana. Israel confirmou nesta terça mais dois casos de pessoas contaminadas com a variante, elevando o total para quatro. As informações são do jornal israelense The Jerusalem Post.
Horowitz disse que nos próximos dias será possível ter informações mais precisas sobre a eficácia das vacinas contra a variante Ômicron, mas que há razões para otimismo. “A vacina é realmente crucial agora. Qualquer pessoa que for exposta à variante sem a vacina se colocará em risco desnecessário”, disse o ministro israelense.
Também nesta terça, um canal de televisão de Israel informou que a vacina da Pfizer é apenas um pouco menos efetiva na prevenção de infecções com a variante Ômicron do que em relação à variante Delta — 90% em vez de 95% –, mas é igualmente efetiva, 93%, na prevenção de sintomas sérios. O ministério da Saúde israelense não confirmou os dados do estudo.
Ao comentar a fala do ministro no Twitter, a biomédica Mellanie Fontes Dutra, coordenadora da Rede Análise COVID-19, ressaltou que tratam-se de dados preliminares, mas concordou que há espaço para “um certo otimismo”. “Mas mais dados precisam ser contemplados pra gente ter uma percepção melhor da situação”, disse.
