Eleições 2022
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30 de outubro de 2022
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20:46

‘A decisão do povo é soberana’, diz Onyx, que já ligou para Leite e o parabenizou

Por
Luciano Velleda
lucianovelleda@sul21.com.br
Depois de liderar o primeiro turno, Onyx acabou derrotado. Foto: Luiza Castro/Sul21
Depois de liderar o primeiro turno, Onyx acabou derrotado. Foto: Luiza Castro/Sul21

Com cerca de 90% das urnas apuradas, Onyx Lorenzoni (PL) já não tinha chances de virar o cenário e Eduardo Leite (PSDB) foi matematicamente reeleito governador do Rio Grande do Sul, com 57,12% dos votos. O bolsonarista teve 42,88%. No primeiro turno, Onyx foi o primeiro colocado, com Leite e Edegar Pretto (PT) disputando acirradamente o segundo lugar.

Onyx optou por falar à imprensa somente depois que o cenário nacional se consolidou, e abriu sua manifestação dizendo que já havia ligado para parabenizar Eduardo Leite pela vitória. Destacou ainda que a eleição deste ano mostrou a força da direita no Rio Grande do Sul com a eleição de parlamentares e de Hamilton Mourão (Republicanos) para o Senado. Para ele, o segundo turno foi decidido pela união das “forças de esquerda”.

Foto: Luiza Castro/Sul21

O candidato do PL disse ser um “democrata” e que, portanto, deseja que o novo governador supra os anseios do povo gaúcho. “A decisão do povo é soberana. Fizemos uma campanha limpa, sem ataques, propositiva e voltada para a transformação do Rio Grande”, declarou.

Sobre a eleição para presidente da República, Onyx lamentou a derrota de seu amigo Bolsonaro (PL), de quem foi ministro. Ao comentar a eleição de Lula como o novo presidente do Brasil a partir de 2023, Lorenzoni declarou não estar “convencido” sobre o resultado. O candidato, entretanto, não explicou o que seria exatamente isso.

O ex-ministro enfatizou que a bancada de direita eleita para o Congresso Nacional será importante para “enfrentar” o futuro governo Lula. Com o típico discurso bolsonarista, Lorenzoni disse temer que o Brasil “vire a Venezuela” com um novo governo de Lula. Segundo ele, o petista representa um risco para “a liberdade” e até mesmo um risco para a “democracia”.

“Anotem. O que digo pode ser profético. Eu temo”, afirmou, com voz grave. “Defendemos o maior valor da vida humana, que é a liberdade, maior que a própria vida”, disse. Lorenzoni ainda comentou temer que o futuro governo Lula desfaça “as conquistas do governo Bolsonaro”, sem, entretanto, especificar que conquistas seriam essas

Foto: Luiza Castro/Sul21

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