Uma operação conjunta da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia Federal começou a desmontar, na manhã desta segunda-feira (9), o acampamento bolsonarista próximo ao quartel-general do Exército em Brasília, que foi usado como base para os atos terroristas contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, na tarde de domingo (8). A ação acontece após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que deu 24 horas para que acampamentos fossem desmobilizados em todo o país.
Cerca de 1.200 pessoas que estavam no acampamento foram detidas e encaminhadas para uma triagem. A TV Globo mostrou a longa fila de ônibus (seriam pelo menos 40 ônibus) levando os e as bolsonaristas para um processo de triagem na Polícia Federal, dando início ao processo de investigação e responsabilização dos atos de violência e depredação praticados contra os prédios dos Três Poderes e contra servidores públicos na tarde de domingo.
“Os golpistas que promoveram a destruição do patrimônio público em Brasília estão sendo identificados e serão punidos”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de domingo.
O ministro da Justiça, Flavio Dino, afirmou, na manhã desta segunda, que o interventor federal na Segurança do DF, Ricardo Cappelli, “está dando continuidade ininterrupta ao trabalho iniciado ontem, em relação aos atos terroristas” . “Além das investigações que estão em andamento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública criou o e-mail *denuncia@mj.gov.br* para receber informações sobre atentados terroristas”, acrescentou o ministro.
Interventor federal na Segurança do DF, Ricardo Cappelli, está dando continuidade ininterrupta ao trabalho iniciado ontem, em relação aos atos terroristas.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) January 9, 2023
Além das investigações que estão em andamento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública criou o e-mail *denuncia@mj.gov.br* para receber informações sobre atentados terroristas.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) January 9, 2023