Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest de intenções de voto para a presidência da República, divulgada nesta quarta-feira (8), aponta que o ex-presidente Lula (PT)abriu 18 pontos percentuais na média dos cenários estimulados analisados, um ponto percentual do que no levantamento anterior, realizado em maio.
Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou negativamente dois pontos, caindo de 31% para 29% na média dos cenários. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%, André Janones (Avante), 2%, Simone Tebet (MDB), 1%, e Pablo Marçal (PROS), 1%. Os demais candidatos (Vera Lúcia, Eymael, Sofia Manzano, Felipe d’Ávila, Luciano Bivar e general Santos Cruz) não pontuaram.
Se o resultado das eleições fosse esse, a pesquisa indica que Lula venceria a disputa pela presidência no primeiro turno, pois a soma dos demais candidatos chega a 41%, abaixo dos seus 47% de média nos cenários pesquisados.
O levantamento também indica crescimento de Lula no cenário espontâneo, aquele em que os entrevistados apontam seus preferidos sem escolher a partir de uma lista fechada. Na comparação com maio, o ex-presidente subiu de 28% para 32%, enquanto Bolsonaro oscilou de 22% para 20%.
Na disputa pelo 2º turno, Lula venceria Bolsonaro por 54% a 32%. Com relação ao levantamento de maio, Lula permaneceu com o mesmo percentual, enquanto Bolsonaro oscilou de 34% para 32%.
A pesquisa aponta que Bolsonaro é o candidato mais rejeitado, com 60% dos eleitores dizendo que conhecem e não votariam nele. Ciro Gomes é o segundo mais rejeitado, com 52% dos entrevistados dizendo que conhecem e não votariam nele, enquanto Lula é conhecido e rejeito por 40%.
Os demais candidatos testados ainda são amplamente desconhecidos, com taxas de desconhecimento próximas ou na casa dos 80% e rejeição média de 16%.
A reprovação ao governo Bolsonaro também oscilou para cima na pesquisa de junho, de 46% para 47%, enquanto a avaliação positiva se manteve em 25% e a regular caiu de 27% para 26%.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 2 e 5 junho. Foram realizadas 2 mil entrevistas presenciais com eleitores maiores de 16 anos em 120 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo e a nível de confiança é de 95%.