Mais uma liderança de partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro teve os dados cadastrais junto ao Sistema Único de Saúde alterados ilegalmente. Em postagem nas redes sociais, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que recebeu a confirmação do Ministério da Saúde de que seu cadastro foi alterado por uma “pessoa credenciada” do Ministério, que também escreveu xingamentos ao ex-presidenciável. Ele cobrou a divulgação da identidade da pessoa e a medida a ser tomada pela pasta em relação ao caso.
O Ministério da Saúde acabou de confirmar que a alteração ilegal do meu cadastro no SUS com xingamentos foi feita por uma “pessoa credenciada”. Precisa dizer agora quem foi e qual medida será tomada.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) July 19, 2021
Em postagem no UOL, o colunista Leonardo Sakamoto disse que o Ministério informou que o bloqueio da credencial do funcionário já foi solicitado.
Na semana passada, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também havia divulgado que teve o cadastro alterado ilegalmente para trazer a informação de que ela havia falecido. Após o caso vir à tona, as informações foram corrigidas.
ReSUScitei no cadastro do SUS. Agora estou bem viva, meu CNS foi corrigido. Quero agradecer o empenho e atenção do pessoal do Centro de Saúde n° 5, Lago Sul, em Brasília, que se dedicou para corrigir. Vamos cobrar e acompanhar as investigações do MS pic.twitter.com/UmeDjlc0z8
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 15, 2021
Anteriormente, Manuela D’Ávila (PDdoB) também teve o cadastro no SUS alterado para que o seu nome social aparecesse como “petista” e o nome de seu pai como “Luis Inacio Pingaiada da Silva”. “Meu cadastro do SUS foi atacado e alterado no ataque hacker. Imagino que essa tenha razão que durante minha vacinação meu nome não foi encontrado e os profissionais de saúde tiveram que fazer o cadastro manualmente”, explicou.