Política
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4 de dezembro de 2014
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11:56

TRE colhe novos depoimentos nesta quinta-feira no caso envolvendo presidente da ALRS

Por
Sul 21
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TRE colhe novos depoimentos nesta quinta-feira no caso envolvendo presidente da ALRS
TRE colhe novos depoimentos nesta quinta-feira no caso envolvendo presidente da ALRS

Da Redação

Prossegue nesta quinta-feira (04) a tomada de depoimentos das testemunhas de defesa e de acusação no processo movido pelo Ministério Público Eleitoral contra o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gilmar Sossella (PDT). O pedetista  foi indiciado por suposta pressão sobre servidores do parlamento para compra de convites para jantar de campanha e apoio a sua reeleição.

Os depoimentos foram prestados durante toda a quarta-feira, tendo sido ouvidas 15 testemunhas de defesa e cerca de 30 de acusação A representação do Ministério Público Eleitoral refere-se à suposta pressão a funcionários e estagiários, para que comprassem convites no valor de R$ 2,5 mil para um jantar de arrecadação de fundos destinados à campanha de Sossella, reeleito com mais de 50 mil votos, e outras contribuições. O evento aconteceu no dia 3 de setembro, na churrascaria Galpão Crioulo. O superintende da AL, Artur Souto, chegou a ser afastado por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), já que também foi objeto de investigação por parte da Polícia Federal, dado o enquadramento das acusações. No caso de condenação, pode haver aplicação de multa, cassação do registro, impedimento de diplomação e aplicação de inelegibilidade.

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Quando do acolhimento da denúncia pelo Ministério Público, o Sul21 ouviu tanto Sossella, quanto Souto, que negaram as acusações. Souto disse à época ter ficado surpreso com o procedimento instaurado pelo MPE, alegando não ter havido constrangimento, nem coação de servidores. Segundo Souto, apenas 19 pessoas que trabalham na AL compraram ingresso para a festa, de acordo com Souto, o que representaria um número muito pequeno do universo de 2,5 mil funcionários que trabalham no local.

Também o presidente da Assembleia, que não se manifestou à imprensa nesta quarta-feira, disse à época do recebimento de denúncia estar “consciência tranquila”, pois só teria promovido “um jantar de arrecadação normal”, ressaltando o número pequeno de participação de servidores com funções gratificadas (enquadramento funcional referente ao exercício de chefia).

 

 


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