Da Redação
Por maioria, o Diretório Estadual do PDT aprovou no começo da noite desta sexta-feira (12) participação no governo de José Ivo Sartori (PMDB). Cento e oito membros participaram da reunião. Trabalhistas, como o deputado estadual Gerson Burmann e Lícia Peres, defenderam o ingresso na gestão do peemedebista. Já o deputado federal eleito Afonso Motta e o estadual reeleito Ciro Simoni, ambos ex-secretários do governo Tarso Genro (PT), se manifestaram contrários, bem como o ex-governador Alceu Collares.
O partido ficará com duas secretarias no governo: Educação e Obras, Habitação e Saneamento. A primeira será comandada por Vieira da Cunha, que concorreu ao governo do Estado, e a segunda por um deputado estadual. A escolha está entre Eduardo Loureiro, ex-prefeito de Santo Ângelo, Gerson Burmann e Diógenes Basegio. Loureiro seria o mais cotado. Com a saída de um parlamentar, a vaga será de Juliana Brizola, que é a primeira suplente do PDT.
Na avaliação do presidente estadual do partido, Pompeo de Mattos, “o espaço é condizente com a representação do PDT”. A sigla pediu três pastas e acabou atendida, uma vez que a de Obras vai se unir com Habitação e Saneamento, transformando-se em uma supersecretaria. Nas eleições de 2014, o partido elegeu oito deputados estaduais, três federais e o senador Lasier Martins.