Política
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13 de agosto de 2014
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22:18

Ana Amélia diz que morte de Campos deixa vazio na política

Por
Sul 21
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Ana Amélia cancelou as atividades de campanha desta quarta-feira | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Candidata cancelou as atividades de campanha desta quarta-feira | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Jaqueline Silveira 

A exemplo de outros candidatos ao governo do Estado, a senadora Ana Amélia Lemos (PP) cancelou as atividades de campanha desta quarta-feira (13), em virtude da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), ocorrida na queda de um avião, em Santos, no litoral de São Paulo.

Nesta quarta, a progressista teria agenda em Viamão, na Região Metropolitana. Ana Amélia disse que a morte do ex-governador de Pernambuco “é uma tragédia para a política brasileira e do Rio Grande do Sul”, uma vez que a coligação O Novo Caminho para o Rio Grande, que tem José Ivo Sartori (PMDB) como candidato ao Piratini, fechou apoio a Campos no Estado. A senadora, inclusive, ligou para Sartori com o fim de prestar solidariedade.

Ao Sul 21, a candidata progressista comentou que teve quatro encontros com Campos quando estavam discutindo a possibilidade de uma aliança no Rio Grande do Sul. “A política tem circunstâncias imponderáveis e não chegamos a um acordo”, afirmou ela, sobre o fato de não ser selada a coligação. No entanto, segundo ela, não foi motivo “para impedir um diálogo muito respeitoso”

Ela contou que um desses encontros foi um jantar, em Brasília, organizado pelo também ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcellos, que foi adversário de Campos no estado nordestino, mas que abriu voto ao socialista para Presidência. Na época, conforme Ana Amélia, havia dúvidas sobre a candidatura de Campos. “Ele se revelou um líder muito corajoso e foi assertivo ao dizer que minha candidatura não tem volta”, relatou a senadora, acrescentando que “todos ficaram muito impressionados” com aposição incisiva do futuro presidenciável.

“A morte do Eduardo Campos deixa um vazio na política brasileira. Isso (morte) prova que a vida é fugaz, o poder é fugaz”, destacou ela, que acompanhou o ex-governador de Pernambuco em vista à Expointer, em setembro do ano passado, em Esteio.  Ana Amélia disse que como os candidatos têm uma agenda intensa e apertada precisam recorrer ao transporte aéreo para se deslocar. No Rio Grande do Sul, lembra, o período de inverno é de “tensão e estresse” devido às condições climáticas.

Em “um tributo” a Campos, a candidata progressista defendeu uma campanha “muito respeitosa com nossos adversários” em solo gaúcho.


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