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28 de julho de 2021
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12:33

CGT Eletrosul divulga nota de esclarecimento sobre alienação de imóveis perto da usina de Candiota

Por
Sul 21
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Famílias vivem há décadas nas vilas Operária e Residencial, em Candiota. (Foto: Felipe Daroit - Ascom DPE/RS)
Famílias vivem há décadas nas vilas Operária e Residencial, em Candiota. (Foto: Felipe Daroit - Ascom DPE/RS)

A CGT Eletrosul enviou ao Sul21 uma nota de esclarecimento a propósito da matéria “Privatização da Eletrobras ameaça moradia de 1,5 mil pessoas em Candiota“. Na nota, a empresa afirma que “a alienação dos imóveis residenciais de propriedade da empresa, localizados no município de Candiota (RS), trata-se de uma  a como dos atuais ocupantes”. “As ações relacionadas à regularização dos imóveis originalmente pertencentes a antiga CGTEE são anteriores ao processo de capitalização da Eletrobras e não possuem qualquer relação com o referido projeto”, acrescenta.

A alienação dos imóveis em questão afeta cerca de 1,5 mil pessoas moram em dois bairros localizados nas imediações da Usina de Candiota, na região sul do Estado. Elas vivem há décadas (algumas delas há mais de 60 anos) nas vilas Operária e Residencial, em uma área pertencente à CGT Eletrosul, empresa do sistema Eletrobras. A empres afirma que está ouvindo a comunidade e analisando a viabilidade das solicitações e propostas. Segue a íntegra do Comunicado da CGT Eletrosul:

A CGT Eletrosul comunica que a alienação dos imóveis residenciais de propriedade da empresa, localizados no município de Candiota (RS), trata-se de uma medida necessária para a segurança jurídica tanto da companhia como dos atuais ocupantes. As ações relacionadas à regularização dos imóveis originalmente pertencentes a antiga CGTEE são anteriores ao processo de capitalização da Eletrobras e não possuem qualquer relação com o referido projeto.

Na condição de subsidiária, a CGT Eletrosul segue as diretrizes estabelecidas pela Eletrobras por meio do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG). Em sua versão 2021-2025, umas das iniciativas estratégicas apresentadas no documento diretivo trata da “Desmobilização de Imóveis”. Essa diretriz tem como objetivo viabilizar receitas oriundas de bens imóveis não relacionados diretamente às atividades de geração e transmissão, principalmente por meio de leilões, além de reduzir os custos operacionais referentes aos imóveis inservíveis ao objeto da companhia.

Em reunião realizada no dia 2 de julho, na sede da CGT Eletrosul, em Florianópolis (SC), o presidente Antonio Krieger recebeu uma comitiva de representantes do município de Candiota para tratar de questões relacionadas à alienação dos imóveis de propriedade da companhia. Durante o encontro, foram acolhidas as demandas apresentadas pela comunidade. Uma equipe multidisciplinar está analisando a viabilidade das solicitações e propostas.

A empresa segue aberta ao diálogo com a comunidade e o poder público local visando buscar uma solução para o assunto. Por fim, a CGT Eletrosul informa que está disponível um canal de comunicação para o esclarecimento de dúvidas sobre o processo de leilão: imoveis@cgteletrosul.gov.br.


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