Cultura
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27 de novembro de 2022
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11:28

Grupo Inquilinas faz show no Chapéu Acústico com repertório autoral de samba, pop e jazz

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Sul 21
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A partir da esquerda: Thays Prado, Paola Kirst, Mel Souza e Viridiana formam o grupo Inquilinas. Foto: Luiza Padilha
A partir da esquerda: Thays Prado, Paola Kirst, Mel Souza e Viridiana formam o grupo Inquilinas. Foto: Luiza Padilha

O projeto Chapéu Acústico apresenta, na próxima terça-feira (29), o grupo Inquilinas, formado por Thays Prado, Mel Souza, Paola Kirst e Viridiana. O show ocorre às 19h, no Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (BPE). A entrada é franca, com contribuição espontânea às artistas.

Em seu show de estreia no projeto, a banda apresenta um apanhado das composições autorais das integrantes, mescladas em arranjos criados em conjunto, com elementos de improviso e trocas de instrumento.

“É uma exploração do que cada artista aflora na outra, uma troca de influências ao vivo e uma celebração da vontade de tocar juntas”, explica Thays Prado, uma das integrantes.

Apesar de cada participante ter o seu instrumento principal — Paola Kirst (bateria), Mel Souza (piano), Viridiana (guitarra) e Thays Prado (baixo) —, o trabalho conjunto resultou em uma interação musical na qual todas cantam e cada uma delas experimenta um novo instrumento nas composições.

Mel Souza é pianista natural de Porto Alegre, estudante de Música Bacharelado – Piano pela UFRGS e educadora no projeto Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul, onde também estudou. Em 2021 ingressou na cena autoral e instrumental da cidade com o projeto “Kaynakani”, do músico Marcelo Corsetti. Participou do álbum Samba às Avessas, de Pâmela Amaro, e atualmente desenvolve trabalho em duo com Giovanna Mottini, entre outros projetos da cena autoral de Porto Alegre.

Paola Kirst é cantora, compositora e performer. Natural do extremo sul do estado e radicada em Porto Alegre, busca um olhar sensível e experimental, utilizando as melodias cantadas, as palavras das canções e o corpo na performance como instrumentos de expressão poética. Com seu álbum de estreia Costuras que me bordam marcas na pele (selo Escápula Records, 2018) venceu a categoria Revelação no Prêmio Açorianos de Música, junto do trio instrumental KIAI. Também lançou Costuras Ao Vivo (selo Pedra Redonda, 2020), álbum e espetáculo acessível em Libras. Em março de 2021 apresentou Vertigem, um filme-álbum visual junto com o músico Lorenzo Flach e produzido pelo coletivo da Pedra Redonda, o qual também integra. No momento se prepara para lançar seu novo trabalho, chamado Submersos.

Thays Prado é cantora, compositora e produtora musical, natural de Porto Alegre. Em 2018 iniciou o projeto Cantautoras— pesquisa de música latina e brasileira com foco em autoria feminina, e participou por dois anos do coletivo As Tubas. Em 2019 participou da residência artística do Projeto Concha, realizada pela Natura Musical. Em 2020, em parceria com a colega de residência Kaya Rodrigues, lançou Novo Baile. Seu single solo de estreia, Vals de los Abuelos, lançado em março de 2021 pela Escápula Records, ganhou o primeiro lugar no Festival Lupa de videoclipes. Produziu em casa seu segundo single, Popô (também lançado pela Escápula Records), além da faixa Para Celeste, em parceria com Tiago Medeiros (lançada pela Tal & Tal Records). Seu primeiro disco, Falta de Jeito, após percalços pandêmicos, está previsto para 2023.

Viridiana é produtora musical, compositora e performer. De Porto Alegre, a artista canta, por meio de suas canções eletrônicas, sua vivência como mulher trans no Brasil de hoje. Em 2021, lançou seu primeiro disco, Transfusão, pelo edital Natura Musical, e em 2023, expandirá seu catálogo com o lançamento de inéditas. Além de seu trabalho solo, é produtora em faixas de outras artistas como Nina Nicolaiewsky e Gabo Islaz.

Com produção de Marcos Monteiro, o projeto acontece desde 29 de setembro de 2016 e já contou com mais de 150 apresentações, com artistas locais e estrangeiros, nos gêneros jazz, música popular, bossa nova e choro, trazendo novidades e músicos consagrados.

O evento tem entrada livre, mediante contribuição espontânea. O número de vagas é limitado.

A curadoria de artistas mulheres é de Rosane Lopes, com o objetivo de dar protagonismo e apresentar novos talentos à cena cultural.


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