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24 de agosto de 2016
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18:40

MP decide investigar suspeita de pagamentos de serviços não prestados na Fasc

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MP decide investigar suspeita de pagamentos de serviços não prestados na Fasc
MP decide investigar suspeita de pagamentos de serviços não prestados na Fasc
Uma sindicância na Fasc, concluída no final de 2014, apontou falta de fiscalização e determinou abertura de inquérito administrativo. (Foto: Divulgação)
Uma sindicância na Fasc, concluída no final de 2014, apontou falta de fiscalização no pagamento de serviços e determinou abertura de inquérito administrativo, que não teria sido concluído até hoje. (Foto: Divulgação)

Da Redação

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre decidiu abrir investigação para apurar possíveis irregularidades envolvendo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Segundo a Promotoria, a decisão foi tomada com base em matéria da jornalista Adriana Irion, publicada nesta quarta-feira (24) no jornal Zero Hora. Segundo a reportagem, uma suspeita de pagamentos por serviços não realizados na Fasc estaria há mais de dois anos sem apuração.

O caso envolve o trabalho de enfermeiros e técnicos de enfermagem em abrigos, mão de obra fornecida por uma empresa terceirizada. Uma sindicância na Fasc, concluída no final de 2014, apontou falta de fiscalização e determinou abertura de inquérito administrativo para investigar atos de improbidade do funcionário que era fiscal do contrato, Jonatas de Freitas Silva, e do então diretor-administrativo da Fasc, Miguel Barreto, inquérito este até hoje não concluído.

Em maio de 2014, Miguel Barretto saiu da fundação e assumiu a diretoria jurídica do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). Em julho deste ano, Barreto pediu afastamento da direção-geral do DEP, após outra matéria, também publicada pelo jornal Zero Hora, denunciando casos de superfaturamento em cobrança de serviços de limpeza de bueiros na capital gaúcha.

A comissão de sindicância concluída em 2014 determinou ainda que o fato deveria ser comunicado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, o que também não ocorreu. O promotor Tiago Moreira da Silva está solicitando à Prefeitura de Porto Alegre toda documentação pertinente ao caso.


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