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11 de junho de 2018
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19:52

Assembleia dos municipários nesta terça decide sobre indicativo de greve contra projetos de Marchezan

Por
Sul 21
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Assembleia dos municipários nesta terça decide sobre indicativo de greve contra projetos de Marchezan
Assembleia dos municipários nesta terça decide sobre indicativo de greve contra projetos de Marchezan
Municipários deliberarão sobre greve, na assembleia que ocorrerá na Casa do Gaúcho. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Da Redação

Os municipários de Porto Alegre realizam assembleia geral nesta terça-feira (12), a partir das 18h, na Casa do Gaúcho. Em pauta, a reposição da inflação; o atraso e parcelamento da gratificação natalina 2017; o informe sobre o plano de saúde Verte; a tramitação dos PLs do prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB); a deflagração de greve contra esses projetos e demais formas de mobilização da categoria.

A categoria municipária está em estado de greve desde o ano passado, decisão mantida na mais recente assembleia, ocorrida no dia 17 de maio, em reação à posição do governo Marchezan com relação à data-base e ao pacote de projetos que retiram direitos e prejudicam a carreira e os serviços públicos.

No dia 6 de junho, a Câmara Municipal rejeitou, por 21 votos a 13, o relatório da CCJ que pedia a suspensão do regime de urgência das matérias, solicitado pelo prefeito e prontamente atendido pelo presidente da Casa, Valter Nagelstein (MDB). Com a decisão, termina no dia 13 o prazo de 45 dias para a tramitação dos projetos em regime de urgência. A previsão é de que os PLs entrem na pauta a partir do dia 18. Dos 16 projetos do Executivo que tramitam em regime de urgência, dez dizem respeito à carreira dos servidores.

Além disso, maio é o mês da data-base da categoria. A pauta de reivindicações foi entregue ao Executivo no dia 27 de abril, em reunião com o secretário de Planejamento e Gestão, Paulo de Tarso Pinheiro Machado. Mas, até o momento, segundo os municipários, não houve nenhuma sinalização, por parte do governo municipal, com relação à pauta e o prefeito sequer recebeu representação do Sindicato.

A categoria reivindica, entre outros pontos, reajuste de 6,85% e pagamento das perdas históricas, que somam 8,85%. No ano passado, o não reajuste do salário da categoria – juntamente com o pacote de projetos do Executivo – motivou a greve de 40 dias.

Outra questão importante é o plano de saúde Verte. Conforme reunião ocorrida entre a direção do Sindicato e representantes da operadora, a prefeitura não repassa a mensalidade devida à empresa há quatro meses, nem mesmo o valor que é descontado de cada servidor.

O Simpa reclama que, sem estabelecer diálogo com o Sindicato ou com a atual operadora, a prefeitura abriu licitação para contratação de um novo plano de saúde, o que tem gerado insegurança quanto à manutenção do atendimento. Se não houver medidas para a renovação, o contrato com a Verte será finalizado no dia 19 de agosto, resultando na suspensão no atendimento.

Cores indica greve a partir do dia 18

Em reunião ocorrida na noite desta sexta-feira (8), o Cores do Simpa decidiu manter a assembleia geral da categoria nesta terça-feira, na Casa do Gaúcho. Além disso, aprovou o indicativo de greve a partir do dia 18 e a intensificação da mobilização nos locais de trabalho. O dia 18 é a data prevista para o início da apreciação, no plenário da Câmara, dos projetos de lei apresentados por Marchezan.

(*) Com informações do Simpa.

 


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