Opinião
|
26 de janeiro de 2023
|
09:12

Bolsonaro genocida (por Roberto Liebgott)

Garimpo ilegal em terra indígena na Amazônia. (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)
Garimpo ilegal em terra indígena na Amazônia. (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Roberto Liebgott (*)

Bolsonaro matou, se não com suas próprias mãos, mas determinou pelo canetaço, ou, por meio de palavras grotescas, proferidas por sua boca, no sentido de que houvesse a invasão garimpeira nas terras indígenas.

Genocida, junto com todas e todos que comungam de sua maldade, aqueles e aquelas que o admiram, sejam pessoas comuns, religiosos, políticos ou militares de alta patente.

Além de genocida, é um covarde, porque se protegeu fugindo e se escondendo em outro país, de onde acusa e responsabiliza os que nada devem por seus crimes.

Genocida é um ser abjeto, ambicioso, pervertido, corrupto, desumanizado, pois sente prazer ao ver a natureza em ruínas, a morte de inocentes, as mulheres violentadas.

Bolsonaro é um genocida, ele e os seus programaram a morte e o estupro dos Yanomami, a destruição de suas terras, a contaminação das águas, a mutilação dos animais, deixando rastros de dor, fome, miséria e desolação.

Genocida, você pagará, se não pela justiça dos homens brancos – considerados civilizados, muitos dos quais se espelham em sua espúria e nojenta trajetória – por uma outra força, a dos fins dos dias, que serão de trevas e de maldição.

Genocida, aguarde, não saberá nem o dia, nem a hora, nem se será aqui ou no estrangeiro, mas haverá o ranger de dentes, disso tenha certeza, porque dessa pena, nem você e nem os seus, escaparão.

(*) Cimi Sul (Conselho Indigenista Missionário) – Equipe Porto Alegre

***

As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora