Começou nesta segunda-feira (28) em Gomel, Belarus, a primeira reunião entre as delegações russa e ucraniana para tentar um acordo de cessar-fogo na guerra, iniciada há cinco dias. A expectativa de uma resolução hoje é bastante baixa, mas esse é considerado um primeiro passo para uma tentativa de pacificação.
Chefe da delegação russa, o ministro da Cultura, Vladímir Medinski, afirmou que Moscou busca um acordo que beneficie as duas partes. “A cada hora que o conflito se prolonga, cidadãos e soldados ucranianos morrem. Nós temos proposto um acordo, mas tem que ser do interessa das duas partes”, disse.
Já a delegação ucraniana é liderada pelo ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, que pouco antes do início da reunião exigiu “cessar-fogo imediato” e a retirada das tropas russas de seu território.
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se manifestou nesta manhã pedindo que a União Europeia permita que o país ingresse no bloco por um “novo procedimento especial”, que assegure a integração imediata, enquanto se defende da invasão de tropas russas. “Nosso objetivo é estarmos com todos os europeus e, sobretudo, sermos iguais. Estou seguro de que é justo. Estou seguro de que merecemos”, disse Zelensky.
Enquanto isso, a Rússia anunciou o fechamento de seu espaço aéreo para aviões de 36 países como resposta às sanções do fim de semana, entre eles, União Europeia, países bálticos e Canadá. Além disso, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, comunicou ao presidente Vladimir Putin que as “tropas russas de alerta nos postos de comando da Força de Mísseis Estratégicas e as frotas marítimas do norte e do Pacífico passaram para alerta de combate reforçado”.
Com informações da Ansa Brasil e do El País